segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Amar…

 

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"Não é amar: viver em função do outro, viver em uma confusão de pensamentos e sentimentos que tiram o foco, viver triste, com receio da perda, do abandono, da mentira, aceitar migalhas, viver se rastejando, falar o que não sente, conceder indefinidamente, adiar sonhos, encolher, esconder-se, deixar-se morrer, anular-se." Sandra Maia

sábado, 20 de novembro de 2010

Na Dúvida, Não complique…

Queridos, trago novidades. Para ser feliz, não é preciso ter rios de dinheiro. Um amor de cinema. O corpo da Mulher samabaia. Um rosto de parar o trânsito. Pra ser feliz, não é preciso ter uma família perfeita de propaganda de margarina, e nem menos uma carreira impecávelmente brilhante. Tudo bem pra quem tiver tudo isso. Mas nada disso é GARANTIA de felicidade, certo?

Por isso, escrevam aí, em letras garrafais, sublinhem e releiam quantas vezes for necessário: FELICIDADE SÓ SEM ENCONTRA DENTRO DA GENTE.

Enloqueci de vez?? Não, acho que não. Hoje eu fui organizar os dados das crianças do projeto comunitários dos meus pais, e descobri gente que sorri (muito mais que a gente),gente de pé descalço, mas de alma mais leve e lavada que eu pude encontrar. Sério gente, há muito tempo não via tanta alegria e simplicidade juntas.

Quando a gente vivencia coisas assim, volta pra casa e se pergunta, ENTÃO É ISSO? Vejam bem, não estou dizendo pra ninguém largar o emprego, parar de malhar e só comer besteira, estou falando de EQUILÍBRIO.

E a receita é só uma: fazer as pazes com aquilo que você é, se aceitar. Pare um pouco, diminua as expectativas e entenda que felicidade não é TER, é SER.

Papo de riponga, de maluca? É, até pode ser. Papo de gente simples (deliciosamente simples). O saber de quem nunca estudou (feito a minha mãe), mas que tem uma sabedoria de deixar muita gente metida a besta de cabelo em pé.

Depois de conversar com esse tipo de gente, fica impossível não questionar a falta de tato, de simplicidade, de educação, com as quais convivemos todos os dias. Quando colocamos os pés em lugares assim, a gente põe a mão na consciencia e pensa: Que vida é essa que eu estou levando? E as dúvidas e insatisfações nos fazem questionar tudo que está em jogo. E digamos de passagem que as conclusoes sao muitas. E quer saber? Não são fáceis.

A gente vive em um mundo onde a mídia influencia muito, onde padrões e esteriótipos de felicidade acabam assumindo os lugares dos sonhos da maioria das pessoas. Mas aí eu pergunto: Do que adianta ter uma conta recheada de dinheiro se o teu emprego não te deixa dormir? Do que adianta ter um corpo de parar o trânsito se não poder cair de boca em uma batata frita com choppinho depois de uma semana difícil? Do que adianta ter um namoro se isso te traz mais preocupações e desgastes do que alegria?

É pessoal, a felicidade tem muito mais a ver com paz do que a gente pensa. E a paz é uma sensação automáticamente atrelada a simplicidade, embora muitos não percebam.

Quer tirar a prova? Experimente…

Experimente comer comida de mãe, e me diga se não é um prazer infinitamente maior do que comer em um restaurante caríssimo?

Experimente vestir aquela roupa velha pra ficar em casa jogado no sofá e me diga se não é uma sensação absurdamente mais gostosa do que vestir uma calça de marca para ir ao shopping?

Experimente aceitar seu parceiro ou parceira com as qualidades e acima de tudo com os defeitos que tem, e me diga novamente se não terá uma convivencia incrivelmente mais gostosa do que a que teria tentando mudá-lo?

Enfim, sei que ás vezes não consigo me encaixar em padrão algum porque pareço meio velha pra algumas coisas, meio imatura pras outras, meio verborrágica, exagerada, fantasiosa, boazinha demais…mas sei também que isso eu aprendi em casa e carregarei sempre comigo, SIMPLICIDADE NÃO TEM PREÇO. CARÁTER vale mais do que DINHEIRO. REALIZAÇÃO pessoal vale mais do que DINHEIRO. AMOR vale mais do que LUXO.  AMIZADE  vale mais do que CONVENIENCIA. TRANSPARENCIA vale mais do que FALSIDADE.

 

Tenho uma amiga da época do colégio, que ás vezes me diz: hoje eu sai e sentei não sei aonde tomei uma coca cola e ri um bocado, bem programa de pobre. No final das contas a gente sempre conversa e chega a conclusão que são os melhores programas. Farofagem na praia. Café com bolo com as amigas.Chopp no boteco da esquina. Andar de havaiana arrastando pela rua. Comer cocada..

Um brinde á vida que vale a pena, um brinde as coisas que não tem preço…na duvida? Descomplique!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Você, Eu?

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“Um dia a gente chega mais perto de ser, aquilo que realmente se é… e não se assuste se ao olhar ao redor não restarem muitos, pois corajosos são aqueles que permanecem ao lado de quem é de verdade” Lya Luft

Você é solteira. Você trabalha e é muito competente diga-se de passagem. Você é divertida. Você tem um papo legal. Você é inteligente. Você não curte drogas. Você é bem nascida (pobre mas em uma família que deu a base necessária). Você é desinibida. Você vive de bem com a vida. Mas você pensa que tudo isso não basta. Então, você cria personagens pra si mesma. Inventou uma super-mulher que não existe. Inventou uma armadura invisível pra se defender de alguma coisa que nem você sabe muito bem o que é. Você tem medo de se envolver com as pessoas erradas e acaba se envolvendo com as pessoas que não se envolvem também.
E, pra cada história, um personagem. Pra sua família, você é descabeçada. A péssima aluna na época de colégio, a do fundão, bagunceira, sempre reivindicando alguma coisa e não aceitando as regras impostas no colégio militar. A filha nada exemplar. A garota mimada que teve que aprender na marra sobre valores. Pros seus amigos, você é a queridinha. Você está sempre pronta pra ajudar. Você resgata sua amiga de uma enrascada às 3h da manhã, bêbada. Você atende o celular no meio da noite quando sua outra amiga te liga em prantos. E você sai de onde está porque alguém precisa da sua ajuda. Você é sempre sorrisos. Sempre aquela pessoa alegre que fala bobagem e diverte as outras.
E, pro seu ficante, você criou uma mistura de mulher fatal, Moderna, mas com caráter e objetivos. Desinibida. Que desenvolveu uma espécie de "corpo-delivery". Ele liga e você vai. No strings attached. Você é a incansável, porque estar com ele simplesmente não cansa, vicia. A que volta pra casa sozinha às 3h30 da manhã. Que faz cara de paisagem quando diz que adorou a noite e ele responde um “também” quase mudo. Como se não se importasse. Você elogia o cabelo dele quando, na verdade, gostaria de dizer “cara, você é bacana”, “cara, você me vale a pena”. Você pede pra ele te levar embora quando simplesmente poderia pedir “me abraça”. Você tenta desistimular suas manifestações de carinho, não quer que ele note que você é simplesmente louca por ele. E, agora, está presa ao personagem que criou pra si mesma.
Você é exatamente o que as pessoas esperam de você. Você fala o que elas querem ouvir. Você faz o que elas esperam que você faça. Você se comporta da forma que elas esperam que você se comporte. Você cansou de dar a cara pra bater e resolveu brincar de ser outra pessoa. De encarar um novo papel a cada nova situação. Você analisa a pessoa, descobre o que ela espera de você e puf! Você se transforma exatamente naquilo.
E, numa bela manhã, a ficha caiu. Seu mundo caiu. Você descobre que voltar pra casa, morta, não é o que você queria estar fazendo naquele momento. De novo aquela sensação de estar fazendo tudo errado. Você até seguiu seu coração. Dispensou todos os que gostariam de estar com você pra ficar com o cara que você queria. Fez exatamente como queria ter feito. Então, de repente, você mesma entra em ação e põe tudo a perder. Você veste o personagem e é como se você fosse só aquilo. Você montou toda a cena, apesar de não ter o mínimo controle da situação.
Talvez, então, seja a hora de deixar cair a máscara. De pedir licença ao público pra ser você mesma. De se permitir errar quando tenta acertar. De mostrar pros seus amigos que, às vezes, é você quem precisa de ajuda no meio da madrugada. Que você não é só sorrisos, tem hora que você chora. Que você gosta de colo também. Que você gosta quando as pessoas são fofas com você . Que você não é esse furacão 24 horas por dia. Que você dorme sexy e acorda um lixo. Que você odeia se sentir só mais uma. Que você, às vezes, você também sente medo de não ser boa o suficiente pra ele. Que você pode ser a perfeitinha, a louca, a Sharon, a Madonna, a Britney e até a Madre Tereza de Calcutá, mas ainda assim, você continua sendo você. Imperfeita. Única. Cheia de qualidades e defeitos só seus. De saco cheio das pessoas comprarem seus personagens. De saco cheio de acreditar nos próprios personagens que criou pra si. E cheia de vontade de jogar tudo pro alto.

Tem dias que uma boa chuva de água sanitária borraria toda essa maquiagem e deixaria aparecer o que você é, goste quem quizer, ame quem tiver coragem. E o melhor de tudo, é que a maquiagem borrada não seria só a sua.

Graças a Deus que um dia só tem 24 horas, e todos esses pensamentos serão apagados amanha, pois cada vez que a cabeça encosta no travesseiro, o sono chega com a mensagem de formatação de 100% concluída, e amanha, é sempre um dia de deixar mais um personagem pra trás e se tornar, um pouco mais o que realmente você é.

Quaisquer semelhança encontrada no desabafo, é mera coicidencia... ;)

sábado, 13 de novembro de 2010

Dia Após Dia...

"Quando o céu se cobriu de vermelho, comecei a te esperar... quando céu se cobriu de azul pude ouvir teu respirar...E ao se cobrir de frio um bem-te-vi cantando, nem me viu tentando não chorar...dias iguais, azuis, vemrelhos, frios dias sem paz, espera. Dias iguais, são como um rio correndo pra trás não deságua em nenhum lugar..."




Vocês vão dizer que eu estou louca. Tá certo, eu aceito. Eu sempre soube que era diferente de muitas das minhas amigas em muitos aspectos, mas no final das contas eu nunca liguei, sempre me aceitei por inteiro.

Tenho 25 anos, e sonho como criança. Deixo fantástico mundo de Boby e os biscoitos assassinos no chinelo com a meus sonhos e vontades.
E eu amo as pessoas e a vida.. mas amo de doer, amo de perder o fôlego, amo sendo a risada mais alta, e o choro mais intenso. Amo sendo a decepção que corta a carne, e sangra. Amo sendo a realização que tira os pés do chão e dá frio na barriga.
Eu sei, eu sei que muita gente não aceita, não entende. Mas enquanto eles relutam em perceber que não é uma máscara, eu continuo apenas caminhando sem deixar migalhas pelo caminho, pois a cada passo dado, tenho pelo menos uma certeza: O caminho fica pra trás. Fez parte, deixa suas marcas, mas fica pra trás.
Ás vezes eu queria ser um pouco menos. Vai devagar Cátia, é algo que eu escuto constantemente, e eu não sei se gosto de diminuir a marcha, não se se suporto não sentir o vento batendo nos meus cabelos enquanto eu vivo.
O ano de 2011, como todos os ímpares, vai vir pra me quebrar as pernas.Tenho um bucado de desejos pra realizar nele. E no meio de todos esses desejos tem você.
Você e a sua mania de não entender as minhas piadas. A mania de oferecer ajuda ás pessoas, o jeito de me abraçar apertado quando eu preciso, o jeito de me deixar chorar e ficar com os olhos borrados sem sentir vergonha, o jeito de levantar todo sonolento pra me deixar em casa na madrugada sem ao menos reclamar, o jeito de fazer café gostoso pra mim aos domingos, mexer no meu cabelo enquanto eu tento dormir, a vontade de mudar a vida, a preocupação com os outros, o jeito justo de agir, o jeito de andar que me causa frio na barriga, o gênio difícil que no fundo é mais simples do que imagina. Em 2011 eu desejo você pra mim. Já pedi ao papai noel, já pedi ao coelho da páscoa, á São Cosme, á quem eu pude, eu pedi.
Se não conseguri realizar, não vai ser por falta de desejo, torcida organizada interna, e carinho pra dividir.
Se dia após dia constrói-se uma vida, uma casa, um nome, um mundo, então acredito que dia após dia meu desejo se realize, porque acredito que somos o que há de melhor.
Não quero ser apenas uma lembrança, uma passagem, eu vim pra ficar, eu vim pra ser parte da tua história.

sábado, 6 de novembro de 2010

Sorte ou Azar?

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Hoje descobri porque eu não tenho sorte no jogo. Porque toda vez que eu jogo, eu penso que vou usar o dinheiro pra ajudar muita gente de quem eu gosto. Só de carro, acho que seriam uns 20. Queria retribuir muita coisa boa que já fizeram pra mim. Pagar muitas viagens, viajar e levar muita gente comigo. Mas, segundo minha mãe, jogo é coisa do capeta, então, quando a gente joga, a gente tem que pensar que se eu ganhar, eu vou fazer mal pra fulano, fulano e fulano. Pra poder dar certo. Por isso que eu nunca ganho nada. Do fundo do meu coração que eu queria pensar qualquer coisa do tipo, mas simplesmente não consigo. Ia ser até interessante descer do pedestal e desejar mal pra meia dúzia uma vez na vida! Mas não, esta não seria eu.

Queria ter recebido outro tipo de educação da minha família. Meus valores, minhas crenças, meus objetivos nunca me empurraram pra frente. Sempre fui tão correta com todo mundo, sempre fiz o bem, sempre fui sincera, sempre fui educada, sempre amei demais, sempre agi de boa fé, sempre fui fiel, sempre paguei minhas contas em dia. E o que eu tenho recebido de volta não se parece em nada com o que eu tenho feito. E pior: o que tenho visto é o mal prevalecer. Quem se dá bem são as pessoas que agem de má fé com as outras. São as vagabundas. As interesseiras. Os covardes. Os de alma pequena. Os pobres de espírito. Todo tipo de mal intencionado de plantão.

Quem tem se dado bem é sempre aquele que usa o outro, que engana, que abusa da boa vontade das pessoas. Quem tem se dado bem é quem pega dinheiro emprestado e não paga, quem sai sem pagar a conta, quem usa o “jeitinho brasileiro”. São os políticos corruptos. São os que sonegam impostos. São os que cobram juros abusivos. São os que fazem falsas promessas milagrosas. Os que vendem produtos pra emagrecer que não funcionam. São os que falsificam remédios, bolsas e tênis. São aqueles que usam a força da publicidade pra vender sonhos distantes. Pra vender terreno na lua. São as igrejas que usam o nome de deus pra roubar os pobres fiéis. São os patrões que não pagam os direitos dos empregados. São os maus empregados. São as mulheres interesseiras. São os namorados sem caráter. São os pais que colocam filhos no mundo apenas para serem contemplados com alguma das modalidades de "bolsa vadiagem".

Por isso, queria fazer tudo diferente. Queria ser uma pessoa pior. Queria não chorar quando magôo alguém. Queria não me culpar quando erro. Queria não pedir a Deus todos os dias pra olhar pelos que eu amo, incluindo os que não merecem. Queria ligar o foda-se no talo. Queria que eu quisesse que alguém se fudesse. Mas não desejo mal a ninguém. Não consigo. Queria não acreditar quando a Lya Luft, cabalisticamente, que tudo que a gente faz volta pra gente. Mas eu acredito. Não porque é minha musa intelectual falando, mas porque eu acho mesmo que o que a gente faz volta pra gente. Algumas vezes, volta em dobro. Queria que Newton nunca tivesse inventado a terceira lei pra confirmar meus pensamentos: a toda ação, corresponde uma reação, de igual força e intensidade, em sentido contrário (basicamente, é isso). Mas, mesmo eu acreditando em Newton, Lya Luft, Cabala, ou seja lá o que for, nada de bom tem voltado pra mim ou pra quem quer ser de bem. O bandido tem se saído melhor que o mocinho. O mal ta vencendo o bem. O país, as pessoas, os amores e o orkut só confirmam minha teoria de que bonzinho só se fode. De que eu estou perdendo meu tempo e minha chance de ficar milionária por ser uma cidadã de bem. Hoje, joguei na mega-sena pra tentar a sorte no jogo. Mas, se jogo for coisa do capeta mesmo, vou precisar treinar mais um pouco, e aí é provavél que não ganhe nunca.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Vem, Mas Vem Pra Fazer Estrago!



Odeio descobrir que os sinais estavam sempre ali e eu não havia me dado conta.

Odeio perceber que a importância não é tão grande, e o medo inexistente.

Talvez eu pudesse ter feito muita coisa diferente antes de chegar aqui. No ponto onde eu descubro que castelos feitos de gelo derretem, e que ter os pés no chão não é pra mim!

Eu sempre tive que aguentar os olhares atravessados da grande maioria das pessoas, por correr atrás dos meus sonhos e das coisas que eu considerava realmente importantes. Sempre tive que conviver com a imagem de sem juízo, quando 90% das pessoas não tem idéia do quanto juízo tem aqui no baú da felicidade localizado acima do meu pescoço.

Aos que me avisaram, parabéns, pois que grande bosta é ter os dois pés fincados ao chão. Quem é que vive contabilizando, programando, planejando, e esquece que a vida pode mudar completamente em pequenos instantes?

Pois bem, um dia eu acreditei que amor fosse uma questão de peito aberto e disposição. E talvez eu sabia porquê.

Talvez viver nesse mundo cor de rosa seja fruto dessa minha juventude sem intencionalidades, onde eu procuro respostas redondas pra grande maioria das perguntas, e não consigo viver sem ter o peito apertado diante de tanta falta de tato.

Eu pensei com convicção que sabia tudo e um pouco mais do restante. Nunca admiti a falta de fé, em qualquer que seja a convicção.

E vejam o que esse coração grande me trouxe. Noites de sono mal dormidas em que eu choro sozinha problemas que não são meus. Sofrimento por saber que tenho as mãos atadas e não posso fazer muito pelos outros, ou alfinetando, por nós.

E, quando eu achei que entendia tudo sobre relacionamentos humanos, mais uma vez, feito onda em dia de ressaca, as pessoas vem e me levam tudo aquilo em que eu acreditava.

Tem sido estranho me adptar a esses formatos, com moldes de aceitação, mas esse vaso ruim aqui já quebrou, e como eu já disse aderiu a super bonder e aos materiais reciclavéis.

A dor vai ser grande, mas prorrogar a inexistencia de qualquer pontinha de esperança seria um tiro no pé.

Puxo a mala lá de cima outra vez, seguir o coração continua sendo pra gente corajosa.