"Cuide bem do seu amor, seja quem for..."
Eu tenho profundo medo da calmaria, do tédio e da rotina. Me arrepiam os cabelos do dedão do pé as previsibilidades.
Bom, sem fazer rodeio, a pergunta de hoje é: o amor suporta a calmaria? Ele resiste á ela?
A resposta mais correta e lógica deveria ser sim, caso contrário casamentos não durariam cinquenta anos. Mas o que acontece com pessoas de coração inquieto? com gente que tem profunda preguiça do tédio? O que leva alguém a simplesmente acostumar-se?
Você ama ele. Tudo lindo, tudo maravilhoso, se não fosse a certeza dele, de que não vai te perder.
Diminuem-se os abraços, as mensagens de celular, a paciência e a vontade de te conquistar. Você passa a duvidar se realmente sua compania é das melhores, se suas histórias são interessantes, se seu amor é suficiente, se vale a pena conviver com os "se".
E quem quer isso pra sí?
A sensação de segurança que as mulheres buscam todos os dias, em questão de relacionamentos é ligada á sentir-se amada, sentir que alguém no mundo pensa em você com carinho, alguém deixaria seus afazeres correndo caso você estivesse em apuros, alguém que não consegue se imaginar, naquele determinado momento da vida lógicamente, sem a tua compania.
É aí nós encontramos alguém, nos apaixonamos, decidimos abrir o coração e a vida. Mas precisamos sim, saber todos os dias que somos amados, de alguma forma. Precisamos sim, de beijos longos, de despedidas doloridas, de domingo com gosto amargo pela semana que separa o novo encontro. Precisamos sim escutar que somos importantes. Precisamos sim olhar pra essa pessoa e saber que ela nos é fiel porque assim escolheu ser, e não por falta de oportunidade de não sê-lo.
Eu sei que parece piegas mas o amor é sim como uma plantinha. Mesmo depois que já nasceu não adianta de nada deixar de regá-la, dar a ela a luz necessária, pois sem os devidos cuidados ela morre pouco a pouco.
Não deixe seu amor morrer...