domingo, 25 de abril de 2010

Passagens, amores, maturidade...

Eu poderia chegar aqui e falar milhões de coisas. Tudo que eu tenho vivido nas últimas três semanas, deu vasão á um lado que eu não conhecia. Forte. Força. Superação. Crescimento. Amadurecimento.
Eu nunca duvidei que os acontecimentos ruins da vida tivessem todos sua função. Eu nunca duvidei do fato de eles nos tornarem seres humanos mais fortes, mais preparados pra encarar as situações adversas.
Mas, eu muitas vezes, incluise hoje, tenho comprovado na prática tudo isso.
Da onde vem essa força, da onde vem tudo isso, eu sinceramente não sei, talvez seja apenas vontade de viver, pura e simples vontade de ser feliz. E tá ótimo né?
Tenho queimado a língua em matéria de descoberta da importância que os outros me dão. Descobri que tenho sim amigos. A-migos. Muitos. Letra maiúscula pra representar á altura tudo que eles vêm me trazendo de força, de ombro, de torcida.
Eu sempre soube que era privilegiada. Que com tão pouca idade, já havia vivido muito, que já havia crescido muito. Sempre soube que era capaz de superar qualquer dificuldade imposta pela vida, com um pouco de paciência, e com a ajuda dele, do tempo.
Hoje, somente nesse exato meio dia, eu me dei conta do que essa mudança me trouxe. Passado o sofrimento inicial de ter que abrir mão e saber deixar ir embora alguém que foi muito importante na minha vida, eu soube me dar uma segunda chance. E pasmem, estou me saindo muitíssimo bem.
São pessoas encaixadas nos novos contextos, estes que me apropriei de última hora. São novos coadjuvantes, tentando ganhar o papel principal dessa minha história. São página e mais páginas entitulatas de "carinho", "atenção", e "colo" nesse capítulo da minha mais nova autobiografia, entitulado relacionamentos amorosos.
É não haver mais crises, mais inseguranças. É haver apenas uma reciprocidade assustadora. Eu, comigo mesma.
É incrível, mas como diria o velho poeta, nada na vida acontece por acaso. E ele sempre acerta.
A menina do sorriso no rosto, não vai desaprender a sorrir porque alguém não soube entender o tamanho do trabalho que se dá para tapar o buraco, quando alguém simplesmente te rouba tempo, sem oferecer em troca o mesmo. Eu continuo acreditando em cavalos brancos, principes encantados, velhinhos andando de mãos dadas.
Eu só não tenho mais pressa. Sou fiel ao que sinto. E hoje, o grande amor da minha vida sou eu.

Um comentário:

*Mi§§ §impatia* disse...

Muito lindo e me encaixei perfeitamente nesse texto, pq é assim que venho me sentindo.
Boa semana, beijos.