sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Casamento...

As vezes eu acho que sou uma das poucas mulheres da minha geração que sonha com coisas que aparentemente são coisas de mulheres do passado.
Óbviamente que dou valor á minha carreira, minha vida profissional, mas não tenho grandes apegos, não almejo ser rica, só feliz tá mais do que bom.
Sonho com casamento, daqueles á moda antiga, talvez não numa igreja repleta de gente que na maioria das vezes não está ali realmente pra prestigiar o amor de duas pessoas, mais pra tomar cachaça e se divertir, não, definitivamente o casamento dos meus sonhos é povoado por pouquíssimas pessoas, as de verdade.
Sonho com filhos, casa na praia pra fazer churrasco e ver as crianças jogando bola, baralho, correndo. Sonho chegar em casa depois de um dia de trabalho, abrir a porta de casa e ser recebido por carinho de cachorro, e amor de filho. Aqueles abraços que duram instantes mas que valem uma vida.
Sonho ter um dia das mães com um maridão trazendo café da manha com os filhos e todos deitados na cama juntos, curtindo aqueles momentos que realmente fazem diferença.

Festar é bom, mas não sou eu. Viajar é bom, mas será assim sempre, mas com sabores diferentes, e algo do qual jamais vou abri mão. Mas a total realização de quem eu sou com certeza virá quando tiver minha família.

Deixando claro que não tenho pressa, me considero demasiadamente nova pra isso tudo, mas que os alicerces da minha vida, esntão em fases de levantamento de pilares, faltam paredes, e teto. Depois sim vêm todas essas realizações.

Sei que parece meio retrógrado, mas eu sou assim. Tem gente que diz que não existe mais mulher assim, ou que duvida de conceitos assim, mas sinceramente não me importo, sou assim e pronto, não preciso provar á ninguém minha essencia.

Cheguei a um momento da vida de um pouco de esforço pra começar a colher os frutos, to plantando, na lida diária, suando, mas sei que tudo isso vai frutificar. Sei que a pessoa que eu quero pra mim hoje, talvez não me veja com os mesmos olhos que eu a vejo, mas o que me importa é ter o coração em paz, feliz, e satisfeito. O que me importa é saber que tenho carinho e respeito, sem ter que encenar, sem ter que deixar de lado meus defeitos, porque eles tam´bém me tornam quem eu sou hoje.

Sei que não escolhemos quem vamos amar, e de que forma isso começa, ou quem sabe até isso termina, porém hoje eu sei que definitivamente, quem não entender quem eu sou de verdade, não merece fazer parte da minha biografia. Quem duvidar do que eu carrego aqui, definitivamente, que vire um capítulo no livro do passado. Não sou perfeita, porém tenho certeza que sou o molde certo na vida de algúem, porém não tenho pressa, há muito aprendi a dar tempo ao tempo, espaço a vida, e a viver o dia de hoje com calma.
Porém, cuidado! Rainhas também sabem se fingir de mortas....não são apologias, analogias,não é xadrez, é uma questão de estratégia!

3 comentários:

Rayanne Chagas disse...

Também já me perguntei algumas vezes se eu nasci na época errada, sou aquela típica romântica a moda antiga haha

Sobre o post passado, tenho ascendente em cancer, me identifico muiito!

Muito bom passar por aqui...

Beeijoo flor!

Bia disse...

seu desejo é lindo!
VISUALIZE sempre e tudo acontecerá para você!

beijos e ótimo final de semana!

Bia

Angélica Medeiros disse...

Eu sempre me pergunto essas coisas, mas prefiro deixar pra pensar mais na frente. Sou o tipo da mulher moderninha de mais, que só trabalha e não pensa em filhos nem tão cedo, mas isso é consequencia. um dia meu dia chega.

Beijos