quarta-feira, 3 de junho de 2009

Com certeza se eu precisasse ser atriz ou algo desse tipo pra sobreviver, eu morreria de fome. Quem conhece sabe. É difícil disfarçar, esconder e deixar a verdade à parte.
Bom, no entanto se fosse pra estrelar algum dramalhão mexicano eu mandaria bem.
Mas deixa estar vai. Maria do Bairro já existe e eu até que curto bastante o baseado em fatos reais de Cátia. Por menos simples que seja carregar comigo alguns valores que pelo visto devem estar ultrapassados, já que meio mundo resolveu andar na contramão.
Era uma vez amizades sólidas, relacionamentos seguros e gratidão.
Não que eu seja o melhor dos exemplos ou que durante as 24 horas do meu dia eu pregue o bem.
Pode acreditar que já quis trancar os dedos de muita gente na porta e mesmo batendo 3 vezes na madeira, já pensei em algumas pessoas a 7 palmos do chão.
E tá vendo? É essa sinceridade que me estraga.
Mas tudo bem, pelo menos assim eu vou garantindo o meu m² no céu. Quando eu coloco as minhas armas no chão e conto até dez, as chances de eu queimar no fogo do inferno diminuem.
Tem gente que teve muita sorte quando eu bolei essa estratégia pessoal contra a ira. MUITA SORTE!
Um triz para elas ainda é um valor muito alto.
E como eu disse, não são vilões que eu incorporo. Tudo isso faz parte da estrutura desse vaso ruim aqui. Que diferente do ditado, já caiu e quebrou. Hoje usa materiais inquebráveis e aderiu ao super-bonder.
É assim que funciona.
Eu não fiz por mal, mas foi um grande equívoco eu acreditar que pudesse viver de médias expectativas e sensações.
Eu pra sempre serei a melhor amante, a pior inimiga, a maior injustiçada, a mais apaixonada, o teu mais terrível pesadelo, ninguém no mundo sofrerá mais do que eu e tão pouco poderá ser mais feliz. Desse jeitinho mesmo. Potencializado e de cheio de exagero.
E se um dia eu não compreeendi o porque sempre moramos no 1° ou no 7° andar dos apartamentos em que vivi, agora eu sei. Meu pai não mandava em nada e a fruta não cai mesmo longe do pé.
Eu não sou tão extremista à toa.
Com ela também é assim: Ame (como se fosse o último dia da tua vida) ou deixe (PARA SEMPRE!).

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