sexta-feira, 22 de maio de 2009

Pipocas da vida...

Pipocas da Vida... Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre. Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor! Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também. Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: Vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado. Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. ão como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente,se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira!! Talvez hoje você não entenda o motivo de estar passando por alguma coisa... Mas tenha certeza que, quanto mais quente o fogo, mas rápido a pipoca estoura.
Porém só é preciso fazer uma escolha ... você quer ser, pipoca ou piruá ?

Um comentário:

disse...

Oi Cáh! Eu quero ser aquela pipoca bem fofucha, crocante e branquinha, pode ser?rs. Piruá a gente até come, mas, só quando a pipoca boa acabou e é por gula mesmo, tentando achar graça nele e ninguém engole, então, nem assim!hehe! Linda metáfora! Adoro o jeito despojado e profundo com que descreve sentimentos e atitudes. Parabéns! Bjins e até!